Politicamente, há
uma associação da ‘função avaliação’ às reformas gerencialistas do Estado, com
ênfase nos resultados para fins de provisões administrativas e econômicas. Esse
procedimento ocorre de maneira inversa: em vez da avaliação realizada na escola
apontar as necessidades de intervenções
e indicar os caminhos para que o Estado possa avaliar e tomar providências, o
Estado é quem avalia por intermédio das Avaliações Externas com a finalidade de
extrair indicadores a serem utilizados para as supramencionadas finalidades, quando deveria sim, ser considerado
o fato de que através da avaliação se é possível refletir sobre os resultados e
situações reais, para se prover recursos e posteriormente a estes poder avaliar
para identificar os erros, acertos e necessidades de adequações e
redirecionamento de investimentos.
Evidentemente, ao ponderarmos sobre a forma
como Avaliação Externa tem sido realizada, sem considerar as peculiaridades de
cada comunidade, as diferentes realidades socioculturais, podemos identificar,
sem sombra de dúvida, a visão reducionista de avaliação impressa no procedimento
adotado pelo Estado.
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Vou ler com carinho o seu comentário.
Bjs
Olinda