quarta-feira, 27 de julho de 2011

Necessidade da ênfase do ensino de Ciências nas séries iniciais.

TEMA - Necessidade da ênfase do ensino de Ciências nas séries iniciais.

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: Quando se questiona a situação da aprendizagem de Ciências, muito se ouve sobre a importância de instrumentação de laboratórios, investimentos em infra-estrutura, em geral, tão solicitadas quando se fala em melhoria do aprendizado de Ciências. Certamente, tudo isso compõe o conjunto de estratégias que contribuirão para o sucesso do ensino e da aprendizagem, mas há que se ater também para a problemática real: a carência de ênfase do ensino de ciências na educação básica, a falta de incorporação da disciplina no currículo já nas séries iniciais.
Há necessidade de atenções voltadas a investimentos também na formação de professores para que se sintam mais seguros ao mediarem a aprendizagem dos alunos para que, como profissionais da aprendizagem, possam promover conhecimentos que sejam mobilizados em competências e habilidades, os quais instrumentaliza os alunos para enfrentar os problemas do mundo, vindo a dar sentido à expressão “educar para a vida”, fazendo a prática do ensino ganhar seu sentido mais nobre e verdadeiro. De acordo com as orientações da Proposta Curricular do Estado de São Paulo, “Se a Educação básica é para a vida, a quantidade e a qualidade do conhecimento têm de ser determinada por sua relevância para a vida de hoje e do futuro, para além dos limites da escola”. É, realmente, importante a ênfase e empenho em investimentos e valorização do ensino de ciências aos alunos, oportunizando também experimentações desde as séries iniciais, para que não persista essa situação caótica que vem ocorrendo com relação à defasagem de aprendizagem dos alunos que chegam ao Ensino Médio da Rede Pública Estadual, os quais por tantas razões, enfrentam grandes dificuldades, que muitas vezes resultam em desânimo.
Sendo assim, o desenvolvimento de um trabalho contextualizado, de forma integrada poderá minimizar as defasagens, levando os alunos à conquista de patamares mais elevados de conhecimentos, contribuindo para que conquistem condições favoráveis para avançarem no processo de educação continuada.
OBJETIVO:
Proporcionar um melhor desempenho dos alunos, para que tenham condições favoráveis para prosseguirem nas séries subseqüentes e, que ao ingressarem no Ensino Médio estejam aptos a continuar aprendendo, avançando nos conhecimentos, sem os conhecidos entraves desesperadores, não somente para os alunos, mas também para os professores, por estes se defrontarem com o estado de total defasagem dos alunos ao chegarem no Ensino Médio.

OBJETIVO
Levar o educando a se familiarizar com a Ciência desde cedo, de forma que lhes possibilite:
• Exercitar o raciocínio;
• Despertar o espírito criativo;
• despertar o interesse, de forma tal, que isso reflita, positivamente, em todas as disciplinas;
• Melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem de Ciências;
• Conscientizar sobre a necessidade do domínio do conhecimento científico para se posicionar frente ao processo de inovações.

PROBLEMA
A pouca ênfase dada à disciplina nas séries iniciais, ou seja, no Ensino Fundamental I e II, resultando no baixo nível de aprendizado dos alunos. Esta situação vem à tona com mais evidência, principalmente, quando os alunos ingressam no Ensino Médio; pois aí, há um desdobramento: apesar da citada carência de ênfase em ciências, os alunos se deparam com a necessidade dos conhecimentos básicos para avançarem (em Biologia, Física e Química). Este fator é a causa das grandes dificuldades encontradas pelos alunos, com relação ao aprendizado de Ciências no Ensino Médio, somado às seguintes problemáticas:
• A falta de maiores investimentos e melhores condições de trabalho aos docentes;
• Falta de infra-estrutura;
• Falta de instrumentação de laboratórios, de atualização dos equipamentos que, quando há nas unidades escolares, são antigos, ultrapassados. Não há experimentoteca em escola alguma da rede.
• falta de maior espaço na grade curricular, nas séries iniciais;
• Falta de espaço para a utilização de melhores estratégias, aos docentes;
• Falta, portanto, de recursos para o desenvolvimento de projetos transdisciplinares e/ou integrados às demais disciplinas, o que é de suma importância para que os alunos desenvolvam as habilidades e competências necessárias para prosseguirem aprendendo.
• Falta de atenção e acompanhamento sistemático em prol do avanço dos alunos; o que pode ser realizado mediante avaliação de desempenho, acompanhado de análise de dados estatísticos .

ESTRATÉGIAS
Realização de um acompanhamento pedagógico sistemático e adoção de estratégias inovadoras, diferenciadas e integradas com as demais disciplinas, mais enfatizadas, com relação ao ensino e aprendizagem de ciências nas séries iniciais.
Os mesmos procedimentos, com relação à adoção de práticas inovadoras com atividades diversificadas, desafiadoras e adoção de uma pedagogia de projetos baseados em resolução de problemas.

INSTRUMENTOS:
Questionários
Entrevistas
Levantamentos

PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS
Análise dos resultados


ANÁLISE:
A análise será apreciada após discuções e reflexões sobre as constatações


BIOGRAFIA
Carvalho,A.M.P., Gil-Pérez, D. “Formação de Professores de Ciências, SP: Cortez, 1993”
Santos, M.E.V.M. “Mudança conceitual na sala de aula: Um desafio pedagógico”, Livros Horizonte: Lisboa, 1991
Nardi, Roberto, “Questões atuais no ensino de ciências”, Escrituras Editoras, 2002
Cachapuz, Antonio, “A necessária renovação do ensino de ciências*(2)
Campos, Maria Cristina C., Didática das Ciências


Escrito por Olinda -

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Bjs
Olinda