terça-feira, 14 de junho de 2011

Exemplo de Plano de Ação de Coordenadora Pedagógica





Professora Coordenadora do Ensino Médio
Nome: Olinda Aparecida Antunes Okada

Roteiro de ações

1 – Considerando o preenchimento da AGENDA SEMANAL – PC (ideal) e da PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO DOS TEMPOS DA ROTINA DE TRABALHO DO PC (real), explicite as ações que favoreçam a concretização de:
A)                Formação de Professores
Durante os HTPCs, são desenvolvidos estudos, reflexões e discussões sobre diversos temas voltados à atividade docente em suas diversas esferas de atuação, sempre com vistas à ampliação do conhecimento do professor. As leituras de textos centram-se em transversalidade e interdisciplinaridade. Além disso, procura-se dar grande incentivo à participação do professor nas VCs, discutindo-as e pondo em prática o conhecimento adquirido, bem como nas OTs, na Redefor, em cursos de pós e de extensão. Temos ainda dado especial ênfase às obras enviadas pelo programa FNDE, às quais pertencem à biblioteca da escola, específicas à cada área de atuação, mas são disponibilizadas para empréstimo ao professor.
B)  Autoformação / Formação da equipe
O processo de autoformação se verifica por meio da leitura de variados textos de diferentes temas em publicações educacionais diversas, manual do gestor, participação em cursos oferecidos pela Secretaria da Educação e outros, reuniões semanais de estudos e para tratar de outros assuntos inerentes a questões da escola entre coordenação e direção. Nas reuniões semanais de estudos, a equipe se reúne e se empenha em compartilhar e socializar o conhecimento de modo a promover a capacitação contínua entre a equipe gestora, professores especialistas e professores eventuais.
C)  Acompanhamento do professor na sala de aula
O acompanhamento e observação do professor costuma ser realizado a partir das terceiras aulas de cada período, de modo a serem feitas as devidas intervenções em conversas individualizadas com o professor.
D) Planejamento e avaliação das ações
As ações serão planejadas coletivamente a partir das Matrizes Curriculares, sobre a óptica da transversalidade e interdisciplinaridade. Um dos projetos em evidências é o de leitura. As avaliações em forma diagnósticas poderão detectar necessidades de aperfeiçoamentos.
E)  Implementação do currículo
A implementação do currículo se fundamenta em: matrizes curriculares; atividades complementares; análise do currículo; transversalidade da leitura de acordo com o currículo. Está sendo discutido também nas HTPCs.
2. O que você está priorizando?
Nossa intenção é priorizar a autoformação, formação da equipe, e o pedagógico, porém, devido à atual circunstância, há necessidade de atuar e realizar tarefas não pertinentes à nossa função.
3.

qual é a proposta de tempo para as suas atribuições, visando à melhoria do trabalho.
Rotina de trabalho
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
7:00 às 10:00 autoformação / preparação para as HTPCs
7:00 às 10:00auto formação/ preparação para as HTPCs
8:00 às 9:30
Visita à sala de aula
7:00 às 9:00
Autoformação / preparação para as HTPCs
7:00 às 9:00
Organização do material pedagógico e distribuição
9:30 às 11:00 Atendimento ao aluno e pais
10:00 às 12:00
autoformação / preparação para as HTPCs
9:30 às 11:00 Atendimento ao aluno
10:00 às 12:00

Visita à sala de aula
10:00 às 12:00
Autoformação / preparação para as HTPCs
11:00 às 12:00
Visita às salas de aula
13:30 às 15:00
Reunião da equipe gestora
11:00 às 12:00 organização do HTPC
14:00 às 16:00 atendimento ao aluno/organização dos espaços.
10:00 às 12:00
Visita à sala de aula
15:30 às 1700 Atendimento ao aluno e pais
15:30 às 1700 Atendimento ao aluno e pais
HTPC 13:00 às 15:00 HTPC
16:00 às 17:30
Trabalho na informática

13:00 às 15:00 Atendimento aos pais e alunos
16:50 às 18:50
HTPC
17:00 às !9:00
Organização da documentação
15:00 às 17:00

Visita às salas de aula
17:30 às 19:00

Pesquisa

15:00 às 16:00
Organização do espaço e distribuição do material
1700 às 19:00 Reunião da equipe gestora
17:00 às 19:00
Organização da documentação
19:00 às 21:00
Autoformação
Organização dos espaços
20:00 às 22:00
Leitura de e-mails e pesquisa



Escola: É. Dr. Angelo Mendes de Almeida
Professores Coordenadores
Ensino Fundamental: Vera Lúcia Borges de Oliveira
Ensino Médio: Olinda Aparecida Nunes Okada

Pauta de Reunião de Formação de Professores em HTPC

Contextualização
O HTPC se constitui num dos momentos de formação pela leitura de textos, reflexão, discussão e troca de informações entre os professores, além de serem traçados planos de ação, elaborados projetos, entre outros. Tendo em vista, por exemplo, avaliações diagnósticas feitas durante o processo pedagógico, cabe a reflexão sobre Avaliação Formativa, mencionado a Progressão e Formação Continuada:

Podemos perceber que ainda não nos libertamos, completamente, das ideias despreocupadas com a democratização da aprendizagem.
A avaliação formativa é a que, em seu percurso, não se desvirtua de seu papel fundamental, que consiste em promover a aprendizagem, formar cidadão crítico e consciente.
Seria ótimo se pudéssemos afirmar que, em geral, detectamos concepções de avaliação formativa em conformidade com os objetivos norteadores do processo educacional, de forma contínua em todo o processo, baseada numa visão ampla de avaliação, diagnóstica, qualitativa e cumulativa que auxilie o professor em sua ação-reflexão. Avaliação formativa é aquela que leva à aprendizagem, tanto do aluno, quanto do professor em sua tarefa de ensinar.
Mas certo é que a Formação Continuada faz-se necessária, pois ainda presenciamos ideias muito reducionistas: Por exemplo, confundindo a parte com o todo; ou seja: o instrumento de avaliação com a avaliação, "dar nota" como sendo igual a avaliar, além de desvirtuarem-se, muitas vezes, dos reais objetivos, utilizando-a para classificar, selecionar ou mensurar.
Não raramente alguns professores lamentam o fato de não poderem utilizar a avaliação como instrumento de controle para exercer sua autoridade, principalmente ao analisar a Progressão Continuada.

Objetivos
Discutir com o grupo sobre a importância da formação continuada para a viabilidade de revisão do juízo professoral sobre a avaliação, visando identificar as correntes de pensamento mais contextualizada e adequada à realidade atual.
Analisar as diferentes concepções avaliativas para o estabelecimento de critérios coerentes de avaliação.
Conteúdos
Planejamento;
Interdisciplinaridade;
Transversalidade;
Transposição didática;
Análise das diferentes concepções pedagógicas, dando prioridade aos estudos voltados para o interacionismo e sociointeracionismo;
Ensino baseado em projetos;
Estudos sobre Progressão Continuada;
Avaliação Formativa;
Recuperação contínua;
Recuperação Paralela.


Atividades (nos HTPCs, que ocorrem na segunda-feira (das 16 h 50 às 18 h 50) e na quarta-feira (das 13 h às 15 h), durante o mês de junho de 2011

Semana de 1 a 3
Projeto “Combate à indisciplina”, por meio de pesquisa e reflexão
Semana de 6 a 10
Estudos sobre meio ambiente e Progressão Continuada
Semana de 13 a 17
Interdisciplinaridade e transversalidade: contextualização
Semana de 2 a 24
Socialização dos entendimentos dos professores sobre os temas interdisciplinaridade e transversalidade
Semana de 27 a 30
Avaliação: estratégias, instrumentos, critérios avaliativos coerentes com a ação pedagógica


trabalho pessoal a ser desenvolvido:
1 – Pelo Professor Coordenador
Acompanhamento dos avanços dos alunos;
Articulação do grupo em torno dos objetivos traçados.

2 – Pelo Professor Cursista
Devolutiva ao grupo mediante estudos, problematização e socialização entre os subgrupos.

Avaliação

Estimulo à atuação mais eficaz do professor nos processos de aprendizagens dos alunos, especialmente na aplicação de estratégias de recuperação contínua. Nesse sentido, cabe mencionar as dimensões da avaliação formativa que favorecem a autonomia do aluno.
A avaliação formativa, em sua amplitude, contempla tanto professor quanto alunos, pois consiste em uma prática educativa contextualizada, flexível, interativa presente ao longo do processo, de maneira contínua e dialógica (FREIRE, 1975).
Assim sendo, o aperfeiçoamento da prática educativa é, necessariamente, relacionado à Avaliação, objetivo básico como meio de levar o aluno ao mais elevado grau de competência, conforme suas reais possibilidades. Dentro dessas perspectivas por parte do aluno passa a ser alvo que exige do professor mais aproximação a fim de conhecer os caminhos trilhados pelo aluno para o alcance dos resultados, sem deixar de atentar para o diagnóstico que evidenciara, a princípio, o ponto de partida deste.
A dimensão transformadora da avaliação formativa destaca assento na relação de extrema confiança e cumplicidade entre alunos e docentes, o que exige, da parte do professor as articulações e pontos positivos constituindo espaço de solidariedade, reciprocidade e emancipação. O caráter dessa dimensão formativa evita que a punição, a classificação, o aprovar e reprovar sejam o alvo perseguido e alcançado pelos instrumentos de avaliação, mas implica em incidir sobre os aspectos globais do processo de avaliação.
A dimensão formativa, propriamente dita, da avaliação é um direito dos alunos. A concepção de avaliação do professor é de suma importância para que realmente haja transformação e beneficie o aluno, permitindo que este possa vislumbrar e percorrer, livremente, caminhos diversos rumo ao aprendizado, na certeza de que será mediado, podendo adotar atitudes de autonomia, organização e crítica, possibilitada pela avaliação formativa, a qual colabora para que o aluno se posicione como sujeito, protagonista do processo de aprendizagem.
Acerca do caráter formador da avaliação diagnóstico e qualitativo, almejado pelos professores, cujo processo é subsidiado por instrumentos que são utilizados com objetivos de diagnosticar avanços no ensino e aprendizagem, nos faz atentar para a dimensão social dentre as demais dimensões formativas, que são as cognitivas e afetivas, pelo fato de a dimensão social impulsionar o avanço da Escola Plural: a prática coletiva da avaliação. Essa prática garante que os princípios e intenções definidos coletivamente sejam respeitados, garante também a pluralidade de análise sobre o processo educativo, prevendo a interatividade e solidariedade como princípios fundamentais para o preparo do indivíduo, levando-o a aprender conviver respeitando ao próximo, a si mesmo, conquistando seu espaço sem prejudicar a outrem.
Até mesmo com relação ao desenvolvimento dos docentes, se é evidenciado que essa dimensão social é importante. O trabalho coletivo tem se apresentado como um caminho que facilita a construção das práticas.

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Bjs
Olinda